A partir daí, foi uma autêntica montanha russa. Levantamos vôo às 6h05 e aterramos na Portela ainda antes das 7h. Ao desembarcar, reparei que tínhamos voado num avião chamado "Florbela Espanca". Apesar do sono, resolvi registar o nome de outros aviões que consegui ver: Luís Vaz de Camões, João XXI, Padre António Vieira, Infante D. Henrique, D. Afonso Henriques e Teófilo Braga.
Desembarque, tranferências. Levantamos novamente, a bordo do "Gago Coutinho", ao bater das 8h, para aterar em Bolonha às 10h40 (11h40 hora local). Estivemos cerca de meia hora dentro do avião, à espera, e partimos em direcção à última paragem - Zagreb. Aterrámos às 13h locais (meio-dia português). No aeroporto, estava o meu tio à espera. Ao que parece, hoje é o feriado nacional, o 10 de Junho Croata, o que lhe permitiu ir ter connosco! Entrar no carro foi um alívio, pois estava um calor insuportável lá fora, e o ar condicionado nunca foi tão bem vindo!
Fora o calor, Zagreb é uma cidade bonita. O caminho para casa permitiu observar que tem uma parte "nova", da década de 60, semelhante a outras cidades da actualidade, apesar de muito cinzenta. Mas bastou um modesto túnel para nos transportar até ao século XIX, com prédios antigos, em cores da terra e janelas enormes. Passados poucos minutos, avistámos um sinal bastante familiar - a bandeira nacional. Chegámos a casa!
Depois de conhecer a casa e nos instalarmos, fomos almoçar uma pizza (eu sei, que típico!). Depois do almoço, propunhamo-nos a ficar em casa, a ler, mas acabamos por acompanhar os meus tios ao golf. Enquanto eles jogavam, nós ficámos sentadas à sombra (o que não nos impediu de suarmos as estupinhas), a beber água e a fazer palavras cruzadas... Eram já 19h quando viemos para casa. Fomos tomar banho e tratar do jantar. Comemos cedinho, porque, além de nos termos levantado cedíssimo, amanhã partimos para Dubrovnik.
25-06-08
Margarida,
ResponderEliminarCada palavra tua consegue metamorfosear o sentido da verdadeira "descrição". Não são simples espaços, nem simples horas que aqui passam. Não vi simples fachadas, nem estive a fazer palavras cruzadas num simples campo de golfe. Na verdade, estou e estarei de mãos dadas contigo, nesta ou em qualquer outra cidade europeia, neste ou erm qualquer momento das nossas vidas.
Adoro-te, e mais não digo.
O teu,
Ricardo.