segunda-feira, 5 de setembro de 2011

should hurt less

E pronto, aí está. Pela segunda vez em menos de dois anos.
Pela segunda vez dou comigo a pensar, a dizer a mim mesma que havemos de ultrapassar isto e que quando o fizermos, tudo vai ser diferente. A nossa vida vai mudar. Não faz mal, porque nós vamos conseguir. Eu vou mudar, por ela. Vou acalmar, vou estar mais presente e vamos superar isto tudo.

E pela segunda vez, todos os meus planos saem furados, tornam-se obsoletos, ultrapassados.
(Want to make "God" laugh? Tell him your plans...)
Vejo-me obrigada a despedir-me de uma vida que ainda não vivi, de projectos que não concretizei, de alguém que amo desde sempre e que sempre acreditou em mim. Sinto-me a cambalear. A terra treme, desaparecem pilares, foge-me o chão. Estou rodeada de gente mas sinto que as minhas pessoas estão a desaparecer. Sinto um vazio do tamanho dos Sóis que são apagados.

Da primeira vez foi péssimo, mas senti tanta força à minha volta, tantos novos apoios, que acreditei que conseguia andar para a frente.

Agora, um desses apoios foge-me. Quando eu ainda precisava. Muito.

Não é justo. (Eu canso-me de dizer isto mas ainda não aprendi direito...) Também nunca ninguém disse que era, pois não? Não. Não é justo e pronto.


(1 mês no dia em que o grande Freddie faria 65 anos...)

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