segunda-feira, 30 de julho de 2007

Sei lá...

We didn't make forever.
We each got to go our seperate way,
[...]
We've been together a long time.
We never thought it would end.
We were always so close to each other;
You were always my friend.
And it's hard to say good-bye.
[...]
Hard to open up that door.
You're not sure what you're going for.
We didn't want this to happen,
But we shouldn't feel sad.
We had a good life together.
Just remember, all the times we had.
[...]
You'll know I'll always love you.
You'll know I'll always care.
And no matter how far I may go, In my thoughts,
You'll always be there.

Hard to Say Goodbye
do filme Dreamgirls
(mais uma daquelas minhas pancas...)
Será que esta cicatriz vai marcar-me para sempre? Será que isto nunca vai mudar? Será que alguma vez sentiste ou sentirás a minha falta? Será que um dia destes te arrependes? Será que nesse dia já é tarde demais? Sei lá... Não sei, não há maneira de saber. A única coisa que sei é que "nunca digas nunca"! Por outro lado, também já não acredito no "para sempre"! Acredito no daqui a um quarto de hora, nas próxima duas horas e, com sorte, no amanhã de manhã! [Mais que isso já é abusar do nosso poder sobre as nossas vida! Porque quanto maior o prazo, mais vidas se entrelaçam nas nossas, mais complicado tudo se torna, maior a probabilidade de tudo sair ao contrário!] Mesmo assim, o "amanhã de manhã" já é muito arriscado... Sabe-se lá o que acontece durante a noite?! A mim bastou-me uma noite para alterar um dia todo.
Num daqueles sonhos idiotas, com pessoas de cantos opostos do planeta nos sitíos mais estupidos, apareceram vocês! Não me lembro de todos os detalhes, mas sei que vieste ter comigo e disseste "Tenho que falar contigo..." e eu levantei-me rapidamente a dizer "Não temos nada para falar!". Pouco depois acordei. Mas não acordei bem. Passei o dia à volta com aquilo, a matutar. Porque tu não parecias normal, parecias precisar de ajuda. Aí é que me atingiu - se alguma vez precisasses da minha ajuda, eu dava-ta? Sinceramente, não sei. Não faço ideia! O que me leva a outra questão - que raio de pessoa sou eu, se ando aqui a pensar como mudar o mundo e ajudar as pessoas, e depois me recuso a ajudar quem está à minha frente a pedir ajuda?! Esta perspectiva assusta-me! A verdade é que quando eu precisei da tua ajuda, tu não só ma negaste como te afastaste, me deixaste "pendurada", abandonaste-me! Será que isso me dá o direito de ser igual e fazer o mesmo? Não sei mesmo... Não quero ser assim. Não quero mesmo! São tudo hipóteses, mas, mesmo assim, "estou um pouco confusa"...
Esperemos que a cicatriz não fique para sempre. É feia. Está constantemente a mostrar-se. Estou constantemente a pensar no que sou hoje por causa dela. Por outro lado, a cicatriz fez-me bem. Se ficar, aprenderei a viver com ela, como nos últimos tempos e melhor!