domingo, 23 de dezembro de 2012



Tú, que me enseñaste a ser sincero,
sin temor a lo que pienso, evitando la mentira,
tú, que siempre has estado presente

y cuando no estaba la gente que tanto me prometía.


Ahora, que me he quedado solo,
veo que te debo tanto y lo siento tanto,
ahora, no aguantaré sin ti, no hay forma de seguir,así...


(ter o rádio do carro na Comercial não é só Mixórdia, às vezes dá nisto...)


quinta-feira, 29 de novembro de 2012



terça-feira, 20 de novembro de 2012

(aguardo sugestão)

Já aqui referi as pérolas de sabedoria que se encontram no facebook. Há coisas que nem vale a pena comentar. Há outras às quais não consigo deixar de reagir. Hoje descobri a imagem que se segue. Partilho também o que se me oferece dizer sobre ela.



É isso tudo! Muito bem! Parabéns a quem teve a ideia! Eu tenho mais umas! E que tal atirar mais lixo para o chão, para ser necessário contratar mais lixeiros?! E já agora, matar uma pessoa de vez em quando para dar emprego aos coveiros?! 

Por favor, um bocadinho de juízo! É preciso pensar no que se diz e no que se escreve! É preciso emprego, claro. Mas não são estes os postos de trabalho que queremos ver aumentados! 

Temos que querer mais e melhores escolas com mais e melhores professores, educadores, formadores! Queremos que a próxima geração seja humana, atenta, que se reja por valores de civismo, justiça e honestidade.
Devemos exigir mais hospitais com mais pessoal especializado. Temos direito a bons cuidados de saúde, independentemente de quem somos ou de onde vimos.
Queremos mais laboratórios para mais investigação científica. Enquanto houver doenças como o cancro, a sida ou a gripe, a matar milhares todos os anos, a Ciência não pode ser impedida de procurar curas!
Precisamos de mais tribunais, mais rápidos e justos.
Urgem mais teatros, mais espectáculos. A cultura não pode morrer!

E antes que me chamem elitista, por só querer "Senhores Doutores"...

É necessário investir no ensino profissional. Acabe-se com o preconceito de que só os burros é que vão para o profissional. Em todas as áreas são necessários técnicos competentes. Quando temos canos entupidos, vidros rachados, cadeiras bambas, chamamos técnicos, não engenheiros.

Temos que repensar o sector primário. Temos culturas mal aproveitadas, potenciais de exportação ignorados. A agricultura precisa de gente que perceba do assunto, que saiba o que é viável e como o alcançar. E isso, os engenheiros não conseguem sem uma pessoa da terra.

Não podemos desejar para nós mais empregos mal pagos. Temos que querer o melhor para nós, porque (e agora peço emprestado o slogan a já não sei qual marca de lacticínios) se nós não quisermos, quem quererá?

Eu percebo a boa intenção por trás do apelo da imagem. Entendo que, olhando à volta, uma pessoa veja estes postos de trabalho "fáceis" de criar. É só pensar que onde está uma máquina, antes estava uma pessoa e agora pode voltar a estar.

Mas temos que pensar mais longe. Só assim podemos aspirar a ser um país livre, justo e equilibrado.


(e agora título para esta coisa? "pá", aceito sugestões.
Margarida mais uma vez a usar o submarino para desopilar contra  as bestas do facebook 
e, quem sabe, para um pouco de serviço público...)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Forward!



He made it. Four more years!
I can't explain why but I feel safer knowing Obama will still be here for the next 4 years.
I think my heart is a little lighter today, I have one less thing to worry about...

domingo, 21 de outubro de 2012

October 19



"October 19 isn't just a date. It's a state of mind!"

Não podia concordar mais. Que bela data!

Da série Community, que eu por acaso não vejo
mas vou repensar a situação.
Thanks Pips :)

Agradecimento ao M.A.Pina

Raúl tinha um ioio
que ioioiava todo o dia
quando o Raúl fazia ó-ó
o ioio adormecia

E quando o Raúl chorava
porque o ó-ó não vinha
o ioio embalava
para baixo e para cima

Raúl dormia e sonhava
e quando sonhava sorria
porque o io-io ioioiava
nos sonhos que Raúl via

Manuel António Pina


Sem eu dar conta, Manuel António Pina ocupou um lugar cativo nas minhas memórias. Sendo autor de muitas das letras dos Gambozinos, esta parte da sua obra ainda mora comigo. Ainda me ouvem trautear A Ana Quer, O Pássaro da Cabeça ou esta música do Raúl, todos poemas que remetem para lembranças muito acarinhadas.

Não me quero despedir deste homem sem antes agradecer a enorme pegada na minha infância e o no meu crescimento. Obrigada, Manuel António Pina!


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

1,2,esquerda,direita. 1,2,esquerda,direita...


O Facebook é bom e o Facebook é mau. O texto que se segue foi "pescado" recentemente no facebook e reflecte perfeitamente os mais e os menos das redes sociais. Eu não me lembro de alguma vez ter lido algo tão escabroso. Mas também não me lembro de ter sentido este ímpeto para responder! Então, cá vai!

"Esquerda ou direita?
Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra.
Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las.

Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.

Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.

Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal.
Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem.

Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita.
Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública, excepto para o Islão

Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz-se que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os sacanas dos proprietários são os responsáveis e param o país.

Teste final:
Quando um tipo de direita ler este teste, fá-lo seguir.
Quando um tipo de esquerda ler este teste, não o transfere de certeza.
NOTA: o original deste texto é em Francês.
Foi traduzido para português, para que os de esquerda também o pudessem perceber."

Ora bem, quando a minha contra-argumentação ficou pronta, o comentário deixou de ser relevante no dito post (que conta agora com 29 likes), visto que já tinha sido inundado de outros comentários. Infelizmente, apenas um concordante com o meu. Mas a discussão já tinha dispersado para outros assuntos. Meti a viola no saco e vim para aqui. E aqui estão os meus "bitaites".
  
Este tipo de argumentação falaciosa, se é que se pode sequer considerar como uma argumentação, é que leva as pessoas a escolher para o Governo cabrões (perdoem-me a expressão) como aqueles que nós lá temos agora. Venho aqui como esquerdista, assumida sem problema nenhum. Já estou mais que habituada a acusações de recalcamento, extremismo, ressabianço… O que me quiserem atirar – força!

As armas, de qualquer tipo, não são brinquedos. São perigosas e esse perigo é directamente proporcional à estupidez de quem a tem. Se é para caçar patinhos, meus caros, quero lá saber. Mas quando são usadas como ferramenta de opressão social e como auxiliares de uma vida criminosa, a sua circulação tem que ser controlada. Não basta confiar nas pessoas. Veja-se o exemplo dos grandes Estados Unidos da América, onde o porte de armas é tão vulgarizado e de onde semana sim, semana sim, nos chegam notícias de tiroteios em escolas e de atentados contra igrejas muçulmanas (ou simplesmente, não cristãs). Ora se não podemos proibir as pessoas de ter facas em casa, porque nunca vi bifes serem cortados com colheres, podemos controlar pelo menos as armas de fogo, que são bem mais letais. Não é uma questão de “não gosta e portanto proíbe-se”, é simplesmente uma questão de segurança pública.

A acusação que mais me incomoda no meio de todas estas, ainda é “Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem.”. Todos os Homens nascem iguais em direitos e deveres, diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos. E um dos direitos básicos de cada indivíduo é a liberdade, incluindo a liberdade de escolher quem quer amar. Se isso for motivo para desrespeito e discriminação, então sim, é caso para fazer a maior chinfrineira que se conseguir até lhe serem reconhecidos os mesmos direitos de que gozam os restantes indivíduos. O barulho feito em prol da igualdade entre os Homens NUNCA poderá ser classificado como “chinfrim”.

Relativamente à economia, há uma coisa muito importante a salientar – a responsabilidade. Foi incutido em todos nós, desde pequenos, o sentido de responsabilidade pelos nossos actos. Ora bem, é disto que se trata. Eu não acho que não se deva pagar as dívidas que temos. Mas acho que o pagamento deve ser justo. Não é tirar o pão da boca de uns (e acreditem que já há fome em Portugal, como já não havia desde o 25 de Abril de 74) enquanto os outros continuam a comer lagosta. Não me digam que quem come lagosta é porque trabalhou para tal, porque a fuga ao fisco é uma realidade em Portugal, tantas vezes ignorada mas que certamente, se controlada, taparia parte do buraco em que estamos metidos. Não se pode continuar a cortar nas reformas dos contribuintes que honestamente deram parte do seu salário à Segurança Social durante mais de 40 anos de serviço, com a garantia de que, quando se aposentassem, teriam direito a ele para manterem o seu nível de vida. Não se pode continuar a enxovalhar os professores, que são, afinal, os funcionários públicos mais importantes que um Estado tem. O objectivo aqui não é amuar. Não é um capricho. É uma luta pela justiça e pela igualdade.

Quanto à nota final, não mostra nada a não ser o sectarismo a que a direita nos vem habituando. Além de mais, é falso. Tanto eu como a maior parte dos esquerdistas que conheço, leriam este texto sem qualquer problema em Francês, assim como em Espanhol, Inglês e nalguns casos também Alemão e Italiano.

(Antes que caiam as acusações de que “quem cala, consente” em relação aos tópicos sobre os quais não me debrucei – vegetarianismo e religião – esclareço já que foi propositado, pois são ainda mais falaciosos que os restantes, visto que se baseiam meramente num conjunto de clichés, em estigmas, e não têm fundamento nenhum.)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

V for Vendetta



Não sei quem é que já viu este filme. Quem não viu, eu aconselho vivamente a ver. Ou rever, como foi o meu caso.

Que sirva de "inspiração" a quem ainda acha que "tem que ser como eles mandam" e a quem acha que tudo o que vem nas notícias é verdade...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Festança à Portuguesa




Pessoas aos gritos no meio da rua. Carros da Polícia. Agentes fardados. Multidões a olhar e a cochichar. Tiros. Crianças a chorar e cães a ladrar. Carrinhas da televisão por todo o lado.
Ok, estiquei-me. Risque-se da acta as crianças e os cães, era só a multidão. Também não houve tiros. E quando vim embora, não havia sinais da TVI...
No centro da acção estava um indivíduo, apanhado em flagrante delírio, digo, delito, que, em jeito de comício, gritava às multidões que assistiam "Meus Amigos, eu estou aqui por vocês! É pelo Povo que não abre os olhos!"
O dito Povo, sereno, assistia, comentava com o familiar do lado, explicava o que vira ao vizinho que acabava de chegar, criava teorias sobre o que se estava a passar.
Não interessa muito o que o homem fez ou não, quão alto berrava a mulher ou quantos elementos da Polícia estavam reunidos naquela, usualmente pacata, esquina. Tampouco interessa se a bota amarela foi pelo ar ou pelo chão, se a Guarda foi honesta ou se andava a brincar às escondidas. Também ninguém quer saber se as autoridades vieram em contra-mão ou não. O que se sabe é que já não se via um reboliço deste calibre aqui na rua desde do crime na padaria.
Mas mais que isso, diverte-me olhar para nós, "nós", Foz.
As boquinhas que eu já ouvi por ser "menina da Foz". Ui!, que chiques que nós somos. Nata da nata. Super bem.
E agora, olhem para isto. Tudo na rua, a ver o espectáculo! Já ninguém foi ao cinema naquela noite, o filme foi de tarde. Os almoços de Domingo das famílias tiveram todos direito a uma história daquelas que começa com "Vocês nem imaginam o que aconteceu na minha rua no outro dia!".
Somos tão parolos! Céus, vivemos a tentar escondê-lo, camuflamo-nos como conseguimos, enchemo-nos de aparato só para desviar a atenção de que somos todos iguais. E eu incluo-me. Não é com muito orgulho, mas confesso que, mal consegui parar o carro, voltei para o início da rua, afastei-me de casa para ir falar com quem conhecia, para ir ver mais de perto...
Não há Portuga que não goste de espectáculo à borla. Melhor ainda à porta de casa. E o fim de tarde daquela sexta feira quente de Maio naquele cruzamento da rua do Molhe é a prova dos nove.




quinta-feira, 17 de maio de 2012

Goodbye girls...

Ainda me lembro do dia em que era suposta estar a estudar para a Prova Global de Inglês de 9º ano. Lembro-me...porque não estudei.
Era Domingo, estávamos em Maio. O calor começava a sugar a minha, já de si pouca, vontade de estudar.
Depois do almoço, fiz o zapping habitual. Apanhei uma estreia na SIC. Deixa cá ver cinco minutos para ver o que é isto. Pareceu-me um bocado aborrecido, havia uma fulana a descrever o seu dia-a-dia como dona de casa nos subúrbios... Até que a dita Mary Alice resolve matar-se. Eh pá, mais cinco minutos, deixa ver no que isto dá.
Tudo isto me entusiasmava. Eu era suposta estar a estudar. Mas a televisão não deixava. Tudo parecia imensamente dramático mas havia uma ponta de comédia-  ainda estava para se mostrar mas era inegável. Mais cinco minutos.
Primeiro apareceu uma ruiva aprumadinha que trazia dois cestos de queques - um para o viúvo e o filho, o outro para oferecerem aos convidados. (Velório americano é todo um evento, já se sabe...) A comédia chegou quando ela frisou que quer os cestos de volta.
No instante seguinte era a loira que entrava pela piscina dentro para tirar de lá os seus 3 rapazes. Não, não tínhamos mudado de cena, ainda era o velório.

Não me lembro de muito mais, mas lembro-me que foi assim que as Donas de Casa Desesperadas chegaram.

Agora, 7 anos depois (13 anos em Fairview), depois de vários casamentos e divórcios, vários nascimentos e mortes e um sem fim de peripécias, as Donas de Casa vão embora. Chega a hora de me despedir da Bree, da Gaby, da Lynette e da Lois Lane. (Pois, peço desculpa, mas a Susan não convenceu...)


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Benetton Wedges








(Precisava de por estas imagens online)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Tricky English...




Parabéns, minha Tia Bela
és avó outra vez :)