sábado, 29 de dezembro de 2007

Against all odds.

Mais um daqueles disparatados tributos.Desta vez, à sala 19.
Um tributo a um sítio especial. O lugar onde, contra todas as probabilidades (sem dúvida alguma) a minha vida se aproximou dos eixos. Eu era a chama, e à minha volta, só via água... Mas consegui salvar-me, não me molhar nem apagar. (Felizmente, encontrei acendalhas!)

As voltas que a vida dá... E as voltas que a minha já deu.

No sítio menos provável, reencontrei qualquer coisa que não sei descrever. Segurança...? Confiança...? Companheirismo...? Fidelidade...? Conforto...? Felicidade...? Algo que eu já não me lembrava de conhecer... Mas soube bem. Eramos um oásis, naquele enorme deserto! As gargalhadas e a galhofa constante, os 'trabalhos de grupo', os desenhos, os filmes, sem nunca esquecer os momentos da 'má-língua'... Todos estes momentos que eu relembro (e tenho tantas saudades!) com o maior carinho... Os 'bons velhos tempos' em que sabia que se me virasse para trás, teria um sorriso à minha espera...

"Não fiques triste porque acabou. Sorri porque aconteceu!"
É verdade. Apesar de aquele ano espectacular ter acabado, ficam as boas recordações e as excelentes amigas!

Obrigada!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Tico e Teco

You light, the skies up above me
A star, so bright you blind me
Don't close your eyes
Don't fade away
Don't fade away

Yeah you and me we can ride on a star
If you stay with me girl, we can rule the world
Yeah you and me we can light up the sky
If you stay by my side, we can rule the world.

If walls break down I will come for you
If angels cry, oh I'll be there for you
You've saved my soul
Don't leave me now
Don't leave me now

Yeah you and me we can ride on a star
If you stay with me girl, we can rule the world
Yeah you and me we can light up the sky
If you stay by my side, we can rule the world.

All the stars are coming out tonight
They're lighting up the sky tonight
For you
For you

All the stars are coming out tonight
They're lighting up the sky tonight
For you
For you

Yeah you and me we can ride on a star
If you stay with me girl, we can rule the world
Yeah you and me we can light up the sky
If you stay by my side, we can rule the world.

All the stars are coming out tonight
They're lighting up the sky tonight
For you
For you

All the stars are coming out tonight
They're lighting up the sky tonight
For you
For you


Rule The World
Take That

"Estás assim com tanta necessidade de expressão?"

"Absolutamente"

Sim, porque estou perdida. Não sei o que fazer. Tenho medo. O meu mundo perfeito está a desmoronar-se à minha frente, a escapar por entre os meus dedos. Não sei para onde me virar. Acho que o mundo já não faz sentido.

O Tico sem o Teco.

O Tom sem o Jerry.

O Silvester sem o Tweety.

O Marlin sem a Dory.

O Shrek sem o Burro.

O SpongeBob sem o Patrick.

O Laurel sem o Hardy.

O Snoopy sem o Woodstock.

Simplesmente não faz sentido. Assim como eu sem ti não faz grande sentido. E por isso estou perdida. Ainda não foste e já me sinto incompleta. E por mais que digas que nada vai mudar, eu sei que tudo vai mudar. Eu já vivi esta mudança. Para mim é 'déja vú'! E não gosto do resultado.

"Juntas conquistaremos o mundo." Acredito que sim. Mas continuo com medo. Já mostramos ser capazes de muito juntas... Uma mão que lava a outra, por assim dizer. Mas também já vimos que separadas não somos grande coisa! E por isso tenho medo. Medo de voltar a cair, medo que tu não estejas lá para me ajudar a levantar.

Tenho medo. Mais não sei explicar.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Feliz Natal!

Eh eh eh...
A verdade sai da boca das crianças, não é o que se diz?
Viva o poder da Mulher!
Homens, aguentem!

Feliz Natal a todos!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Tio Zé

Ele tem 84 anos. Eu conheço-o há 17.
Não, não conheço o silvicultor. Conheço o Homem.
Para mim, não é o Engenheiro Moreira da Silva. Para mim é o Tio Zé.
Não o conheço tão bem como outros o podem conhecer. O nosso contacto é em festas e situações do género.
Mas sei que, quando comecei a construir a nossa árvore genealógica, foi o 1º a prontificar-se a ajuda-me, fornecendo-me, em pouco tempo, toda a informação de que precisava.
Sei que para ele, tal com para mim, a família é muito importante. É importante de uma forma inexplicável, não encontro palavras. É uma dimensão constante na nossa vida, é pouco provável que sejamos alguma coisa sem ela. Porque dentro de cada um, há um pouco de todos os outros. E assim nos construímos. E dentro de mim, há um pouco do Tio Zé. O humor, diz a minha Mãe, é a minha herança Moreira da Silva. É uma coisa nossa, indescritível, e tantas vezes incompreendida!
Já dizia o poeta – “Que outro valor mais alto se alevanta”. Para o Tio Zé, e também para mim, esse valor é a família.
E por isso não hesitou em dizer Sim, quando propus um 3º Almoço MS. O confronto de gerações. A frescura da minha, a sabedoria da dele, todos juntos, elos de uma mesma cadeia.
Por isso, lhe desejo as melhoras, para poder contar com ele para um 4º Almoço Moreira da Silva.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Signo - Balança

Recebi isto (juntamente com as caracterizações dos outros signos) num mail...
BALANÇA: o Harmonizador.
Agradável a todo o mundo que se encontra com eles.
Indeciso.
Tem uma atracção própria sem igual.
Criativo, enérgico emuito social.
Odeia estar só.
Calmo, generoso.
Muito amoroso e bonito.
Gosta de flirtar.
Cede muito facilmente.
Tende a deixar para depois.
Muito crédulo.
O que achas? Concordas? Sou mesmo assim?
Faz o favor de opinar!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Ser...

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui,
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua brilha toda
Brilha, porque alta vive.


Ricardo Reis

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Oh Happy Day!

(Mais um bocadinho de 'tu'... pode ser?)
Seria do tempo? Se calhar...
Naquela tarde (a do bolo de chocolate...) o dia era triste, tal como tu, e chovia lá fora. Nada, comparando com esta quente e solarenga tarde de Outono (apesar de muitos jurarem ainda ser Verão!)! É bem possível que o tempo me tenha feito ver-te com outros olhos. Não interessa! Gostei do que vi! Gostei de voltar a ver o brilho nos teus olhos! Gostei de voltar a ouvir todos aqueles sábios conselhos que me dás sempre, dos quais nunca me canso e que me ajudam a avançar! Gostei de te ver mais descontraída, mas nunca despreocupada! Gostei da luz do teu sorriso, mesmo quando falavas de algo que não te agradava!

Gostei de te ter de volta!


terça-feira, 13 de novembro de 2007

What else?

Ça fleurit comme une herbe sauvage
N'importe où, en prison, à l'école,
Tu la prends comme on prend la rougeole
Tu la prends comme on prend un virage
C'est plus fort que les liens de famille
Et c'est moins compliqué que l'amour
Et c'est là quand t'es rond comme une bille
Et c'est là quand tu cries au secours
C'est le seul carburant qu'on connaisse
Qui augmente à mesure qu'on l'emploie
Le vieillard y retrouve sa jeunesse
Et les jeunes en ont fait une loi.

C'est la banque de toutes les tendresses
C'est une arme pour tous les combats
Ça réchauffe et ça donne du courage
Et ça n'a qu'un slogan "on partage"

Au clair de l'amitié
Le ciel est plus beau
Viens boire à l'amitié
Mon ami Pierrot

L'amitié c'est un autre langage
Un regard et tu as tout compris
Et c'est comme S.O.S. dépannage
Tu peux téléphoner jour et nuit
'amitié c'est le faux témoignage
Qui te sauve dans un tribunal
C'est le gars qui te tourne les pages
Quand t'es seul dans un lit d'hôpital

C'est la banque de toutes les tendresses
C'est une arme pour tous les combats
Ça réchauffe et ça donne du courage
Et ça n'a qu'un slogan : "on partage"

Au clair de l'amitié
Le ciel est plus beau
Viens boire à l'amitié
Mon ami Pierrot


L' amitié
Herbert Pagani
Podem ouvir aqui

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Tenho que parar!

Não aguento mais a saudade.
Acima de tudo a saudade.
Depois desta mágoa toda, já só sinto saudade.
(Não me queixo do que tenho, mas sinto a falta do que já tive!)
Esta enorme saudade que me invade a alma sempre que as malditas memórias resolvem aparecer!
Caramba! Não tens saudades? Aqueles (aparentemente) bons tempos, preenchidos com gargalhadas e despreocupações...
Enerva-me tanto ainda pensar nisto... Voltar a pensar nisto e reparar que ainda me afecta! Ainda não me és indiferente. Tu sim, mas não a tua memória. As nossas memórias. E a mensagem... foi tudo o que bastou! Depois da felicidade de me sentir recordada, foi a minha vez de recordar! Recordei-nos! E voltei ao princípio!
Quando olho para trás, passo-me!
Começei a jogar aquele "nosso" jogo e senti-me mesmo bem. Voltei ao passado! Mas fico parva quando percebo que parei quando percebi que não podia ir a correr contar-te o que tinha feito! E durante dois dias, afastei-me o mais que pude. Não consigo viver assim! Nem é saudável!
Tenho que parar de te associar a tudo (ou pelo menos tentar)! E quando não conseguir, tenho que tentar não sofrer por isso. Tenho de parar de nos ver em todas as músicas... Tenho que te aniquilar, tornar-te inofensivo!
Só não sei se consigo...
Perdão pelo Português da treta.
Perdão pela confusão.
É o que sinto.
É como eu sou!

domingo, 11 de novembro de 2007

Aguenta!

Eu sei que é difícil.
Quer dizer, não sei. Nunca passei pelo que estás a passar. Nunca senti o que estás a sentir. Mas já estive perto e sei como foi. Apesar de ser difícil, e de só veres negro à tua volta, tens de abrir a janela e ver o céu azul lá fora. Tens que acreditar que um dia vai doer menos. Se é verdadeiro, nunca vai deixar de doer. Mas há de doer menos, um dia! E tu vais aprender com essa dor. Vais crescer com ela. Vão ser grandes amigos. É uma marca que vai ficar contigo para sempre. Afinal, é a tua "primeira paixão"! Não a esqueças. Não deixes que te fuja da memória. Lembra-te dela sempre que sentires que precisas. Recorda os vossos momentos. Sorri, sempre que vires algo que a faria feliz. Chora, quando sentires que há algo que a magoaria. Fá-la viver através de ti. Fá-lo por ela.

Deixa de parte as perguntas sem resposta! Não me perguntes porque é que a Vida é injusta. Não me perguntes porque é que coisas más acontecem. Não me perguntes se Deus existe... Eu não sei responder!
(Não sei se existe algo além de nós. Não acredito. Acredito em mim, e em ti, e na Humanidade (apesar de às vezes ser tão difícil...)! Acredito no que vejo, no que ouço e no que sinto...E sei que, por vezes, não chega! Às vezes sinto que preciso de algo maior... Mas não consigo ultrapassar a barreira do palpável.)
Não sei a resposta a essas perguntas complicadas. E, como tu, já as procurei várias vezes. Se quiseres, vou contigo procurá-las, mais uma vez. Estaremos juntos quando, mais uma vez, nos apercebermos que não há resposta para certas perguntas.
Não sei que mais te dizer. Acredito que és forte e vais ser feliz.
Não digo já, nem amanhã. Mas mais tarde, quando te sentires pronto.
Enquanto que sentires que precisas de chorar, chora! Deita tudo cá para fora. Grita o que quiseres, até estares rouco. Chora até não conseguires mais.
Chama por mim, se precisares. Basta dizeres e eu entro no primeiro comboio!
Tens de acreditar que um dia, uma destas manhãs, vais abrir a janela e ver o Sol! Não podes deixar de acreditar que esse dia há de chegar!
E enquanto esse dia não chega, podes contar comigo para afastar as nuvens!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Um Obrigada especial...

Por me ajudares.

Por me abraçares quando sentes que preciso.

Por me perceberes. A mim e às minhas pancas.

Por ouvires as minhas loucuras e os meus desabafos.

Por veres as minhas séries e ouvires as minhas músicas.

Por andares ao meu ritmo.

Por me leres o pensamento e me tirares as palavras da boca.

Por seres quem és!

Por estares aqui, hoje e sempre. Por estares aqui sempre que eu preciso. Por estares aqui mesmo quando não é preciso. Por estares!

E por teres ficado. Acima de tudo por teres ficado, sempre aqui, ao meu lado! Mesmo quando eu julgava que não precisava de ti, tu ficaste. E mesmo quando eu andava demasiado ocupada com coisas que não interessavam, tu estavas ao meu lado. E eu preferia ignorar. E hoje sinto-me mal, só de pensar no que te poderei ter feito! Sei que entendes que não era "eu" mas não sei se isso, para mim, chega! Não há desculpa possível. Fui injusta contigo. Sem motivo nenhum. Sem mereceres, sequer! Sei disso. Tu, não sei se sabes. Mas eu sei. Sei que fui contigo algo que jurei nunca ser com ninguém! E isso corrói-me por dentro.

Tento ao máximo compensar-te! Compensar-te pelo tempo em que não te vi. (Agora vejo bem. Agora esfreguei os olhos e o céu. Agora, foram-se as nuvens. Agora vejo o que merece ser visto!)

Só sei que te adoro. A cada vez mais dependo de ti e do teu apoio. Da tua presença. Do que me dizes. Tudo o que, mesmo não sendo verdade, me dizes, e me faz sentir melhor.

Sinto que me estou a completar. Encontrei em ti mais um pedaço de mim.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Brincando aos Turistas!

14h17. Já estavam as três, mãe e filhas, à porta de casa. É verdade que o combinado era 14h30, mas já estavam prontas e não havia mais nada a fazer lá em cima. Pelo mesmo motivo, a amiga já se aproximava. As duas senhoras puseram-se à conversa (sobre a família, o tempo, as aulas…) e as miúdas continuaram as palhaçadas do costume.

Nenhuma delas aparenta a idade que tem. A mais nova é bem mais alta, pinta as unhas e está sempre a reclamar. Passa metade do tempo agarrada ao telemóvel, mensagens para a frente e para trás. Todos os dias (ás vezes várias vezes) escreve o seu "capítulo", como costumam dizer, a gozar, a mãe a irmã mais velha. Essa, que insiste em continuar a ser miúda. Gosta de mandar uma piada de vez em quando, para animar as hostes, e está quase sempre a cantar (o que enerva um bocado a caçulinha!) Quando não canta, é uma tagarela- aí é com os nervos da mãe que mexe! Estavam as duas a preparar-se para fazer uma corrida até à paragem de autocarro quando ouviram uma voz familiar atrás dela. Voltaram-se e viram o loirinho dos olhos brilhantes, que tão bem conhecem, a correr pelo passeio em direcção a elas. Atrás, ao lado da mãe, vinha a mais velha, segurando a mão da pequenina (que, por acaso, crescera imenso durante o Verão). Todos eles traziam a sua própria mochila às costas: bonés, óculos de Sol, garrafas de água – não faltava lá nada para uma tarde inesquecível!

Depois dos beijinhos, dirigiram-se à paragem de autocarro da rua de baixo. Passaram-se alguns minutos até que avistaram, parado no semáforo, o grande autocarro amarelo. Era “agora”, o momento por que esperavam, começava o passeio que planeavam desde já nem sabem quando. Subiram, pagaram e resolveram ir sentar-se no andar de cima. “Estamos em Setembro, já não há muitos turistas!”

Seguiram viagem. Passaram por vários sítios que já conheciam, mas mais parecia que era a primeira vez que lá passavam, tal a excitação. (E era. Pelo menos, daquele ponto de vista! ) Tiraram fotografias, acenaram a quem passava... Estava um dia excelente, e a companhia só ajudava!

Chegados à Ribeira resolveram "hop off". As águas tinham acabado e estavam a ficar com fome. Aliás, até precisavam de esticar as pernas! Deram uma voltinha até que encontraram um café. Não era o "Pinto" mas lá teria que servir! A pequenina pediu um croissant, os restantes quiseram gelados. Um SuperMaxi para o rapaz, um Cornetto de Chocolate para a irmã e um Magnum Double Caramel para cada uma das outras. As senhoras tomaram um café. Definitivamente, não se comparava com o "Pinto" e o croissant também não era DoceMar...

Quando acabaram, pagaram e resolveram ir para a paragem. O tempo não parava e ainda havia muito para ver... E mesmo que não houvesse, tinham que regressar ao ponto de partida!

Passados poucos minutos, avistaram o autocarro. Fizeram sinal para ele parar, e assim que as portas se abriram, saltaram lá para dentro. Voltaram a subir as escadas e foram instalar-se lá em cima. De facto, aquela perspectiva era lindíssima!

O autocarro deu umas voltas pela baixa. Viram S. Bento, a Avenida dos Aliados, a Torre dos Clérigos... Passados uns 25 minutos, estavam a descer a Boavista... Passaram perto das diversas escolas, e aí quase que se fez um minuto de silêncio... A perspectiva do regresso (tanto às aulas como a casa - sim, o percurso estava a chegar ao fim) não agradou a ninguém.


Aproveitaram os últimos minutos para tirar fotografias todos juntos, uns ao colo dos outros, sempre em grandes gargalhadas, para mostrar aos pais (e a todos os outros), mas só para isso! Porque, como é óbvio, eles nunca se esqueceriam daquele dia. O dia em que finalmente embarcaram no autocarro amarelo! O dia pelo qual ansiaram tanto tempo. Não, de facto, esse dia nunca seria esquecido.


Chegados ao ponto de partida, desembarcaram. Olharam à volta, como se estivessem perdidos. Era o sítio de tantos outros dias... Mas não podiam ficar lá, não naquele dia. Desceram até à beira da praia para um passeio. Apesar de ter sido uma grande dia, ninguém se sentia cansado nem, acima de tudo, com vontade de ir para casa.


Peço desculpa, mas não consigo concluir. Não consigo acabar o nosso dia. Não quero que acabe! Não quero regressar a casa! Não quero regressar à rotina. Quero ficar na praia, a ver o pôr do Sol. Quero voltar a entrar naquele autocarro para mais uma volta. Quero voltar ao princípio e fazer tudo outra vez. Só não quero que acabe!

Há perguntas que têm de ser feitas...

Há perguntas que têm de ser feitas...
Quem quer que sejas, onde quer que estejas,
Diz-me se é este o mundo que desejas,
Homens rezam, acreditam, morrem por ti,
Dizem que estás em todo o lado mas não sei se já te vi,
Vejo tanta dor no mundo pergunto-me se existes,
Onde está a tua alegria neste mundo de homens tristes?
Se ensinas o bem porque é que somos maus por natureza?
Se tudo podes porque é que não vejo comida à minha mesa?
Perdoa-me as dùvidas, tenho que perguntar,
Se sou teu filho e tu amas porque é que me fazes chorar?
Ninguém tem a verdade o que sabemos são palpites
Se sangue é derramado em teu nome é porque o permites!
Se me destes olhos porque é que não vejo nada?
Se sou feito á tua imagem porque é que durmo na calçada?
Será que pedir a paz entre os homens é pedir demais?
Porque é que sou discriminado se somos todos iguais?
Porquê?!
Porque é que os Homens se comportam como irracionais?
Porque é que guerras, doenças matam cada vez mais?
Porque é que a Paz não passa de ilusão?
Como pode o Homem amar com armas na mão?
Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que têm que ser feitas
E se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas?
Quem és tu?
Onde estás?
O que fazes?
Não sei...
Eu acredito é na Paz e no Amor...
Por favor não deixes o mal entrar no meu coração,
Dou por mim a chamar o teu nome em horas de aflição,
Mas tens tantos nomes, és Rei de tantos tronos,
E se o Homem nasce livre porque é que é alguns são donos?
Quem inventou o ódio, quem foi que inventou a guerra?
Ás vezes acho que o inferno é um lugar aqui na Terra,
Não deixes crianças sofrer pelos adultos,
Os pecados são os mesmos o que muda são os cultos,
Dizem que ensinaste o Homem a fazer o bem,
Mas no livro que escreveste cada um só leu o que lhe convém,
Passo noites em branco quase sem dormir a pensar,
Tantas perguntas, tanta coisa por explicar,
Interrogo-me, penso no destino que me deste,
E tudo que acontece é porque tu assim quiseste,
Porque é que me pões de luto e me levas quem eu amo?
Será que essa é a justiça pela qual eu tanto reclamo?
Será que só a percebemos quando chegar a nossa altura?
Se calhar desse lado está a felicidade mais pura,
Mas se nada fiz, nada tenho a temer,
A morte não me assusta o que assusta é a forma de morrer...
Porque é que os Homens se comportam como irracionais?
Porque é que guerras, doenças matam cada vez mais?
Porque é que a Paz não passa de ilusão?
Como pode o Homem amar com armas na mão?
Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que tem que ser feitas
E se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas?
Quem és tu?
Onde estás?
O que fazes?
Não sei...
Eu acredito é na Paz e no Amor...
Quanto mais tento aprender, mais sei que nada sei,
Quanto mais chamo o teu nome menos entendo o que te chamei!
Por mais respostas que tenha a dúvida é maior,
Quero aprender com os meus defeitos, acordar um homem melhor,
Respeito o meu próximo para que ele me respeite a mim,
Penso na origem de tudo e penso como será o fim,
A morte é o fim ou é um novo amanhecer?
Se é começar outra vez então já posso morrer...
(Ao largo ainda arde,
a barca da fantasia,
o meu sonho acaba tarde,
acordar é que eu não queria...)
Que Deus?
Boss AC

Tudo ou Nada...

They can play "let's pretend"
Make 'em like them my best friend
Telling their lies
And they can scheme behind my back
Make fiction not a fact
Try to re-write my life
But they ain't got a clue
If I were in their shoes
I'd shut right up
Take me as I am
Or not at all
I ain't ever gonna change myself for no one
No compromise
'Cause it's my life
It's all or nothing.
They can laugh all they like
Got no need to justify
I am who I am
And they can do their worst if they dare
If it makes them happy we don't care
It's out of their hands
'Cause they ain't got a clue
If we were in their shoes
We'd shut right up
Take us as we are
Or not at all
We ain't ever gonna change ourselves for no one
No comprosmise
'cause it's our life
It's all or nothing.
Take me as I am
Or not at all
I ain't ever gonna change myself for no one
Not compromise 'cause it's my life
It's all or nothing
All or Nothing
Vanessa Hudgens

domingo, 21 de outubro de 2007

OBRIGADA!

Obrigada por mais um aniversário espectacular!
Obrigada por terem estado comigo. Ou por terem ligado, de onde quer que estivessem! Ou por terem "entupido" o meu hi5 com Fives e afins!
Obrigada por sorrirem.
Obrigada por cantarem.
Obrigada por serem quem são.
Obrigada por tudo!
Só sei que vos adoro!
Obrigada por terem tornado tão real aquilo que me parecia tão irreal, e em que eu já (quase) não acreditava!
(Vamos fingir que escrevi isto dia 19)

Sou assim...

[...]

I never pretend to be something I'm not
You get what you see, when you see what I've got
We live in the real world, I'm just a real girl
I know exactly where I stand

And all I can do is be true to myself
I don't need permission from nobody else
'Cause this is the real world, I'm not a little girl
I know exactly who I am

Mutya Buena
Real Girl

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Se fosse um filme...

[...]

If we were a movie
You'd be the right guy
And I'd be the best friend
That you'd fall in love with
In the end
We'd be laughin'
Watchin' the sunset
Fade to black
Show the names
Play that happy song

[...]
Hannah Montana
(não digam a ninguém!)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Tem que ser...

I've got to move on and be who I am
I just don't belong here
I hope you understand
We might find our place in this world someday
But at least for now
I gotta go my own away
HSM2

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Adoro-te Princesinha!

O que é que se pode dizer da menina que quer à fina força que a minha mãe comente o mail dela?
Bem, primeiro devo dizer que a Margarida é aquela pessoa fantástica! E é por isso que eu gosto tantoooo dela…
Sei que ela está comigo quando eu precisar, que me ouve e também me atura. É evidente que ela também se ri quando só digo disparates… vejo sempre um sorriso naquela cara, uns olhos a brilhar…e mesmo que caia o “Carmo e a Trindade” ela está sempre Feliz (pelo menos é essa a impressão que eu tenho dela, e sei que estou certa =P)
Talvez a nossa amizade seja muito grande e muito “demorada” e talvez seja por isso que eu gosto tanto da minha princesinha da foz. =)
Acho que se algum dia nos tivéssemos de separar ia ser muito difícil. Podemos não estar todos os dias juntas, mas os pequenos momentos que estamos são muito bem aproveitados. (ainda há de chegar o dia em que subo contigo para o autocarro AMARELO = P).
Enfim, é tão difícil descrever a nossa amizade! É insubstituível. Como diz um dos teus textos do blog: “não te esqueças de mim que eu não me esqueço de ti.” As boas recordações marcam, porque eu até posso conhecer 1000 pessoas mas te garanto que só 10 são verdadeiros amigos, aqueles que põe as mãos o fogo por ti, e te garanto também que desses 10 tu és um deles!!! Ah, e quanto àquele texto “ à menina do diploma com relógio igual ao meu”, já percebi! Até os acessórios nós temos iguais, o que só prova que somos mesmo muito parecidas…
Ah, e estou aqui a lembrar-me duma coisa que eu acho muito importante na amizade… a confiança, e eu confio 101 % na Margarida. Espero também que ela confie em mim.
ADORO-TE * Beijinhos


Isabelinha
26/09/07


P.S. Não vale ver os erros =D






É claro que eu confio em ti! E confio que um dia havemos de entrar no autocarro amarelo!


Tu és a minha princesinha de Ramalde, Andresas e redondezas!


Eu adoro-te, e aos teus olhos brilhantes, e ao teu sorriso (também brilhante), e aos teus óculos, e adoro quando imitas a tua prof, e ficas com um ar mesmo querido!


E adoro saber que te vou encontrar na escola, e que nesse momento o meu dia vai ter menos nuvens !


E adoro saber que existes e saber que existimos juntas!


E adoro que sejas a minha princesinha, e eu a tua!


E adoro o teu relógio! (Não é por acaso que tenho um igual...!)


E adoro tudo o resto que agora não consigo expressar!


Adoro-te e está tudo dito!




Ah, também adoro cuscar os teus cadernos à caça de erros!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pancas!

[...]

Because of you
I never stray too far from the sidewalk
Because of you
I learned to play on the safe side so I don't get hurt
Because of you
I find it hard to trust not only me, but everyone around me
Because of you
I am afraid

[...]

My heart can't possibly break
When it wasn't even whole to start with


Because of You
Kelly Clarkson
Vendo bem, até faz sentido!


----------------------------------------------

[...]

I would never wish bad things, but I don't wish you well

[...]

If she really knows the truth, she deserves you
A trophy wife, oh how cute
Ignorance is bliss
But when your day comes, and he's through with you
And he'll be through with you
You'll die together but alone

[...]

You couldn't say it right to my face
Give me that Sunday school answer

Never again will I hear you
Never again will I miss you
Never again will I fall to you
Never

Never again will I kiss you
Never again will I want to
Never again will I love you
Never

Does it hurt to know I'll never be there
Bet it sucks, to see my face everywhere
It was you, who chose to end it like you did
I was the last to know
You knew exactly what you would do
And don't say, you simply lost your way
She may believe you but I never will
Never again


I never will
I never will

Never again



Kelly Clarkson (outra vez...)
Never Again
Um tanto ou quanto contraditório, visto que (como já disse) não acredito no "para sempre"/"nunca". De qualquer forma, faz algum sentido!

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Por culpa da rádio...

Knew the signs wasn’t right
I was stupid, for a while
Swept away, by you
And now I feel like a fool

So confused
My heart’s bruised
Was I ever loved by you?
Out of reach, so far
I never had your heart
Out of reach, couldn’t see
We were never meant to be

Catch myself, from despair
I could drown if I stay here
Keeping busy, everyday
I know I will be ok


But I’m So confused
My heart’s bruised
Was I ever loved by you?
Out of reach, so far I never had your heart
Out of reach, couldn’t see
We were never meant to be

So much hurt, so much pain
Takes a while to regain
What is lost inside
And I hope that in time
You’ll be out of my mind
I’ll be over you

And know I’m
So confused
My heart’s bruised
Was I ever loved by you?
Out of reach, so far I never had your heart
Out of reach, couldn’t see
We were never meant to be
Out of reach, so far,
You never gave your heart
In my reach, I can see
There’s a life out there for me

Gabrielle - "Out of Reach"
Passou hoje na rádio e uma coisa puxa a outra e está aqui agora.
Até porque se enquadra!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Hey there Delilah

Hey there Delilah
What's it like in New York City?
I'm a thousand miles away
But girl tonight you look so pretty
Yes you do
Times Square can't shine as bright as you
I swear it's true


Hey there Delilah
Don't you worry about the distance
I'm right there if you get lonely
Give this song another listen
Close your eyes
Listen to my voice it's my disguise
I'm by your side


Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
What you do to me


Hey there DelilahI know times are getting hard
But just believe me girl
Someday I'll pay the bills with this guitar
We'll have it good
We'll have the life we knew we would
My word is good


Hey there Delilah
I've got so much left to say
If every simple song I wrote to you
Would take your breath awayI'd write it all
Even more in love with me you'd fall
We'd have it all

Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me


A thousand miles seems pretty far
But they've got planes and trains and cars
I'd walk to you if I had no other way


Our friends would all make fun of us
and we'll just laugh along because we know
That none of them have felt this way


Delilah I can promise you
That by the time we get through
The world will never ever be the same
And you're to blame


Hey there Delilah
You be good and don't you miss me
Two more years and you'll be done with school
And I'll be making history like I do
You'll know it's all because of you
We can do whatever we want to
Hey there Delilah here's to you
This ones for you


Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
What you do to me.

Plain White T's - "Hey there Delilah"
Sem dúvida alguma, uma das melhores musicas deste Verão!


domingo, 5 de agosto de 2007

Às vezes...

Ás vezes no silêncio da loucura,
Uma voz trémula e incessante murmura palavras disconexas cujo sentido o vento levou...
O esboço de um sorriso vai-se desvanecendo,
Qual bolha de sabão a rebentar à luz resplandecente do Sol.


Por vezes no silêncio ténue da tristeza,
Uma voz vibrante de surpresa exclama palavras de louvor...


A vida, vida, vida... ai a vida...
O que é isto afinal?! Uma flor?! Um animal?!
Porque nos suga? Porque nos arrasta para o infinito?


Por vezes no tédio saudoso de um abraço,
Uma leve brisa sussurra frases outrora levadas pelo vento...
Frases isentas de significado,
Frases sentidas e esquecidas nas páginas em branco da vida.


Posteriormente, esquecemo-nos do verdadeirto sentido da palavra vida...
Esquecemo-nos do significado de inúmeras vozes que,
na alegria ou na tristeza, na ausência ou na presença
exultam ondas de esperança!


A nós... seres profunda e claramente carentes de verdadeiro sofrimento,
Resta ponderar, repensar e reviver...
Memórias eternas que nos enchem a alma...
Memórias doces, sublimes e singelas que dão verdadeiro sentido á vida...
Verdadeiro sentido à palavra "amar".


fotolog.com/riks_art

Agradecimentos ao Ricardo!
Não te preocupes... qualquer dia cresces e já te orientas! A adolescência não é eterna! Dispõe SEMPRE!

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Sei lá...

We didn't make forever.
We each got to go our seperate way,
[...]
We've been together a long time.
We never thought it would end.
We were always so close to each other;
You were always my friend.
And it's hard to say good-bye.
[...]
Hard to open up that door.
You're not sure what you're going for.
We didn't want this to happen,
But we shouldn't feel sad.
We had a good life together.
Just remember, all the times we had.
[...]
You'll know I'll always love you.
You'll know I'll always care.
And no matter how far I may go, In my thoughts,
You'll always be there.

Hard to Say Goodbye
do filme Dreamgirls
(mais uma daquelas minhas pancas...)
Será que esta cicatriz vai marcar-me para sempre? Será que isto nunca vai mudar? Será que alguma vez sentiste ou sentirás a minha falta? Será que um dia destes te arrependes? Será que nesse dia já é tarde demais? Sei lá... Não sei, não há maneira de saber. A única coisa que sei é que "nunca digas nunca"! Por outro lado, também já não acredito no "para sempre"! Acredito no daqui a um quarto de hora, nas próxima duas horas e, com sorte, no amanhã de manhã! [Mais que isso já é abusar do nosso poder sobre as nossas vida! Porque quanto maior o prazo, mais vidas se entrelaçam nas nossas, mais complicado tudo se torna, maior a probabilidade de tudo sair ao contrário!] Mesmo assim, o "amanhã de manhã" já é muito arriscado... Sabe-se lá o que acontece durante a noite?! A mim bastou-me uma noite para alterar um dia todo.
Num daqueles sonhos idiotas, com pessoas de cantos opostos do planeta nos sitíos mais estupidos, apareceram vocês! Não me lembro de todos os detalhes, mas sei que vieste ter comigo e disseste "Tenho que falar contigo..." e eu levantei-me rapidamente a dizer "Não temos nada para falar!". Pouco depois acordei. Mas não acordei bem. Passei o dia à volta com aquilo, a matutar. Porque tu não parecias normal, parecias precisar de ajuda. Aí é que me atingiu - se alguma vez precisasses da minha ajuda, eu dava-ta? Sinceramente, não sei. Não faço ideia! O que me leva a outra questão - que raio de pessoa sou eu, se ando aqui a pensar como mudar o mundo e ajudar as pessoas, e depois me recuso a ajudar quem está à minha frente a pedir ajuda?! Esta perspectiva assusta-me! A verdade é que quando eu precisei da tua ajuda, tu não só ma negaste como te afastaste, me deixaste "pendurada", abandonaste-me! Será que isso me dá o direito de ser igual e fazer o mesmo? Não sei mesmo... Não quero ser assim. Não quero mesmo! São tudo hipóteses, mas, mesmo assim, "estou um pouco confusa"...
Esperemos que a cicatriz não fique para sempre. É feia. Está constantemente a mostrar-se. Estou constantemente a pensar no que sou hoje por causa dela. Por outro lado, a cicatriz fez-me bem. Se ficar, aprenderei a viver com ela, como nos últimos tempos e melhor!

sábado, 23 de junho de 2007

'Cause I liked the view

"It's funny when you find yourself
Looking from the outside
[...]
Why did I let myself believe
Miracles could happen
[...]
I thought you were my fairytale
A dream when I'm not sleeping
A wish upon a star
That's coming true
[...]
When there was me and you
I swore I knew the melody
That I heard you singing
And when you smiled
You made me feel
Like I could sing along
But then you went and changed the words
Now my heart is empty
I'm only left with used-to-be's
Once upon a song
Now I know your not a fairytale
And dreams were meant for sleeping
And wishes on a star
Just don't come true
[...]
Cause I liked the view
When there was me and you
I can't believe that
I could be so blind
It's like you were floating
While I was falling
And I didn't mind
Cause I liked the view
Thought you felt it too
When there was me and you"
When There was Mw and You - HSM
Porque me deu, mais uma vez!

sábado, 16 de junho de 2007

Recreio

"Chilreio de crianças numa escola,
Brincam no intervalo
Largam da mão o pássaro da ilusão
E vão depois felizes agarrá-lo.

O mestre aquece os pés
Ao Sol do Inverno
Já foi menino mas cresceu
Aprendeu e descobriu as manhas do destino

Sabe que ele nos engana
Seja qual for o oiro que nos dê,
O pássaro da ilusão é uma ilusão
Só a inocência o vê, porque nao o vê."


Duas horas que valeram a pena, só para te ver, puto!
Não mudes nunca!

terça-feira, 1 de maio de 2007

Lembras-te?

Tous les deux, on va à la fin du monde,
Les deux, installés sur un coeur,
On ira, jusqu'a la fin du monde
Tous les deux ensemble et amoureux!
Au cinéma, on ira tous les deux
Voir un film, comme des amoureux,
Mais le film c'est qu'un prétexte pour
Qu'on soit les deux ensemble et amoureux!
Refrão:
Je t'adore, tu es mon p'tit amou-ou-ou-ou-our,
J' vai t'aimer pour toute ma vie!
Je t'adore, mon petit amour,
Tu doit rester près de moi,
Près de moi, toujours!
---------
Tous les deux, on va à la fi du monde,
Les deux, installés sur un coeur,
On ira, jusqu'a la fin du monde
Tous les deux ensemble et amoureux!
Instrumental do Refrão
Au cinéma, on ira tous les deux
Voir un film, comme des amoureux,
Mais le film c'est qu'un prétexte pour
Qu'on soit les deux ensemble et amoureux!
Aen en en
Qu'on soit les deux ensemble et amoureux!
Et amoureux!
Et amoureux!
Et amoureux!
A nossa adaptação da Françoise Hardy! Realmente, foram várias tarde irrepetíveis. Aqueles momentos de inspiração espontânea... Aquelas "lutas" de boxe, com apenas uma luva por lutador! Aquelas tardes, menos inspiradas, em frente à televisão, PS ligada...aquele nível do Harry Potter que nós não conseguiamos passar! E a chuva lá fora... Tudo isto faz parte do meu leque de memórias. Memórias daqueles 5 anos, 5 anos naquela espelunca a que chamávamos escola, e que no fundo era a nossa segunda casa! Foram 5 anos em que a tua presença foi constante. Mais ausente ou mais presente, sempre lá! Lembras-te, quando a tua "encantadora" prima Marta resolveu dar-te uma "ajudinha" a comer gelatina, numa daquelas festas espectaculares com que a nossa turma insistia em animar a escola? Parece estúpido, mas lembro-me sempre desse momento quando vejo copinhos de gelatina!
Mas o Mundo, e a Vida, dá muitas voltas, e é por esse motivo que o "ontem" não se repete! Acabamos por crescer e afastarnos. [A verdade é que já não falamos há imenso tempo.] No entanto, (a Vida tem destas coisas) hoje há algo que nos remete àqueles momentos. Algo que me lembra que devemos olhar uns pelos outros. E por isso posso dizer-te - se precisares de mim, quando precisares de mim, eu estarei sempre aqui. Não quero cair aqui armada em amiga! Mas podes contar comigo!
As melhoras!
Margarida
(Pergunto-me agora - ainda fazes aquela cena engraçada com a barriga? Aquelas ondas... Deves ter jeito para a Dança do Ventre!)

domingo, 15 de abril de 2007

Tenho Saudades.

Saudades de entrar naquela casa e te ouvir ao telefone.
Saudades de entrar e te ver, logo ali, sentada naquela cadeira.
Saudades das nossas tardes de Verão, naquele escritório, à conversa, sobre os "que não pagam", os "que vão ser postos fora", os "espanhóis"...
Saudades da música.
Saudades do fim do expediente.
Saudades de ir aos correios, às compras, às escolas...
Saudades de te ensinar os melhores caminhos.
Saudades daquela nossa viagem de camioneta (há quase um ano!).
Saudades de tudo o que fizemos juntas.
Basicamente, saudades TUAS.
Aquela casa não é o mesmo sem ti!
Precisamos de ti!
Precisamos que voltes.
Só não sei é se há algo para voltar...

sábado, 14 de abril de 2007

Sorry.

"Sorry
Sorry that we are here
That we take your time
Sorry
Sorr that we breathe in your air
That we walk on your ground
That we stand on your view
Sorry
That my name is not David
Or Catherine
Or Mary
But Rushed
And Hotly...
And sorry that we brought nothing
The only thing we have is a story
Not even a happy story."



[Do livro de Inglês...]
[O texto era acompanhado de uma imagem, um retrato de um individuo de cor que mais triste não podia estar. ]
Cheguei aqui com intenções de falar sobre racismo e de repente percebi que não sei, não sou capaz. Simplesmente porque é um conceito que eu não entendo. Não tenho capacidades para perceber a necessidade de categorizar as pessoas. Somos todos diferentes! Não é só na cor da pele. É na cor do cabelo, dos olhos, na estatura, no peso... Não há duas pessoas iguais. Até as que o aparentam ser por fora, por dentro também são diferentes. São as diferenças que equilibram o Mundo. Não percebo porquê negá-las!

terça-feira, 20 de março de 2007

I'm more than what you made of me.

Não há dúvida. Sou hoje mais do que era antes. Sou mais do que era contigo. Sou mais do que aquilo que começámos a contruir, juntos. O que, de certa forma, me surpreende. Durante muito tempo, a minha definição de "mim" incluia sempre um "tu", e nunca imaginei nada diferente. Até que...(bem, todos sabemos o que aconteceu!) tive de me adaptar. Uma metamorfose, por assim dizer. Houve aquela parte mais feia, em que não sabia bem o que era, o que se passava, ou mesmo quem era. Sim, porque a minha definição foi alterada, sem aviso prévio.
E depois da tempestade, a bonança.
Umas férias, e tal, um repouso, uma meditação e um novo Eu. Um Eu renovado, revigorado, novamente de braços abertos para o mundo. E só nesse momento é que vi - o mundo, de braços abertos para mim também! Agora, tenho vontade. Não sei bem de quê... acho que se chama viver, sentir o bom da vida. Apetece-me Sol todos os dias. Apetece-me sentir o coração a bater, como quando a equipa marca Golooo! Apetece-me aquele aperto no peito de quando vemos o nosso filme preferido, vezes sem conta, e continua a dar-nos aquele arrepio, tal como a primeira vez. Apetece-me suspirar tão fundo que me sinta a pairar. Apetece-me gritar tão alto que me doa a garganta. Apetece-me chorar e ouvir música aos berros. E ainda me apetecem mais coisas, que agora não me consigo lembrar!
Quero sentir-me plena, somente através de pequenos nadas. Quero ter frio e quero ter calor. Quero sorrisos. Quero palhaçadas. Quero mergulhos. Quero tudo de bom que me tragam todas as minhas memórias.
(Incluindo aquelas em que tu estás. Não importa. Já passou. Transcende-me...são só memórias! Não há mal que possam fazer. Nem elas, nem tu. Isso é o mais importante. Já não me magoas. Tenho um colete anti-tu. Já me prometi que não volto a cair. "À primeira, quem quer cai. À segunda, cai quem quer!" Pois eu já aprendi. Não volto a confiar em ti, por mais simpático que aparentes ser. Por mais que mudes. "Quando a esmola é grande, o pobre desconfia!" Seria para me magoar outra vez... Hoje eu sou capaz de dizer - Não me voltas a enganar! )
Quero voltar ao que era dantes. Quero voltar a ser "aquela miúda que chega sempre com um sorriso", nem que chova a cântaros. Quero divertir-me. Quero o Mundo na minha mão, para o moldar como eu gostava que fosse. Porque eu me reinventei. "There is someone here inside, someone I thought had died, so long ago!" Durante todo aquele tempo, em que julgava morta a pessoa que fora contigo, só via nuvens à minha frente. Mas o tempo, e as pessoas que me ajudaram, permitira-me sair das nuvens e daquela ecuridão. Agora, o que eu quero é Sol! Quero tirar esta sombra, este fantasma das minhas costas. Quero, por um momento, fechar os olhos e sentir que não existes mais. "I'll spread my wings and I'll leran how to fly!" Quero abrir asas e voar para longe da tua existência (visto que tu insistes em ficar perto de mim!).
Hoje é um novo dia. Hoje posso confiantemente dizer - Estou de volta!

segunda-feira, 5 de março de 2007

Mais uma vez, obrigada!

"Há pessoas estrelas.
Há pessoas cometas.
Os cometas passam.
Apenas são lembrados pelas datas em que passam e regressam.
As estrelas permanecem.
Os cometas desaparecem.
Importante é ser estrela.
Estar presente.
Marcar presença.
Estar junto.
Ser luz.
Ser vida.
Amigo é estrela.
Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração.
Olhando os cometas é bom sentir-se estrela.
Marcar presença.
Ter vivido e construído uma história pessoal.
Ter sido luz para muitos amigos.
Ter sido calor para muitos corações.
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas é um desafio, mas acima de tudo, uma recompensa.
É nascer e ter vivido e não apenas ter existido."




Benedita, muito obrigada por mais um texto tão bonito. Até estou curiosa para saber onde os vai buscar... Muito sinceramente, agradeço imenso os textos que me envia, e os que comenta. Este até se encaixa em alguns pensamentos meus, lá dos tempos do verão (onde é que esse já vai...!), em que me refiro a estrelas, borboletas e Big-Foots, ou seja, aqueles que estão lá sempre, os que passaram deixando boas recordações, e os que só deixaram caos! Mesmo a propósito, muito obrigada por ser uma Estrela (apesar da #1 já ser a Martinha há bastante tempo...) na minha vida.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Penso...

Penso, logo existo (como substância pensante) – Réné Descartes.

NÃO! Hoje não! Hoje não penso, não é dia de pensar. Hoje apenas me lembro. Lembro-me bem! Lembro-me das nossas brincadeiras, das nossas frases e expressões, das nossas aventuras culinárias, de tudo o que passámos, das memórias que (acho eu) ainda hoje partilhamos. E, automaticamente, lembro-me da dor. Aliás, já nem é dor. Agora é apenas mágoa. Mágoas de, depois de tudo, ter "sobrado" um bocado de “nós” (um bocado sem mim), do tempo, que, tal como diz a Marta, agora me parece desperdiçado com pessoas que não o mereciam, de não saber ao certo onde começa a mentira. Por vezes pergunto-me, se alguma vez fomos realmente amigas, ou se era apenas uma ilusão minha (mais uma…), e de tantas outras pessoas. Parece que nunca saberemos…não é?

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Obrigada Benedita!

"Talvez eu venha a envelhecer
rápido demais.
Mas lutarei para que cada dia
tenha valido a pena.

Talvez eu sofra inúmeras desilusões
no decorrer de minha vida.
Mas farei que elas percam a importância
diante dos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças
para realizar todos os meus ideais.
Mas jamais irei considerar-me um derrotado.

Talvez em algum instante
eu sofra uma terrível queda.
Mas não ficarei por muito tempo
tombado no chão.

Talvez um dia o sol deixe de brilhar.
Mas então irei banhar-me na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.
Mas jamais irei assumir o papel de vítima.

Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.
Mas terei humildade para aceitar as mãos
que apontarão na minha direcção.

Talvez numa dessas noites frias,
eu derrame muitas lágrimas,
mas não terei vergonha por esse gesto.

Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.
Mas não deixarei de acreditar
que em algum lugar alguém merece
a minha confiança.

Talvez com o tempo
eu perceba que cometi grandes erros.
Mas não desistirei de continuar trilhando
o meu caminho.

Talvez com o decorrer dos anos
eu perca grandes amizades.
Mas irei aprender que aqueles que
realmente são meus verdadeiros amigos,
nunca estarão perdidos.

Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.
Mas irei continuar plantando a semente
da fraternidade por onde passar.

Talvez eu fique triste ao concluir que
não consigo seguir o ritmo da música.
Mas então, farei que a música siga
o compasso dos meus passos.

Talvez hoje eu me sinta fraco.
Mas amanhã irei recomeçar, nem que
seja de uma maneira diferente.

Talvez eu não aprenda todas
as lições necessárias.
Mas terei a consciência que
os verdadeiros ensinamentos
já estão gravados na minha alma.

Talvez eu me deprima por não ser
capaz de saber a letra daquela música.
Mas ficarei feliz com as outras
capacidades que possuo.

Talvez eu não tenha motivos
para grandes comemorações.
Mas não deixarei de me alegrar
com as pequenas conquistas.

Talvez a vontade de abandonar tudo
se torne a minha companheira.
Mas ao invés de fugir,
irei correr atrás do que almejo.

Talvez eu nunca consiga descobrir
um arco-íris.
Mas aprenderei a desenhar um,
nem que seja dentro do meu coração.

Talvez eu não seja exactamente
quem gostaria de ser.
Mas passarei a admirar quem sou.

Porque no final saberei que,
mesmo com incontáveis dúvidas,
eu sou capaz de construir
uma vida melhor.

E se ainda não me convenci disso,
é porque como diz aquele ditado:
"ainda não chegou o fim".

Porque no final não haverá
nenhum "talvez" e sim a certeza
de que a minha vida valeu a pena
e eu fiz o melhor que podia."




Obrigada Benedita, por tão belas palavras que, do nada, pintaram um sorriso nos meus lábios! Hoje foi um bom dia, mas ao abrir o mail, tornou-se um dia melhor! Ainda não sabia do que se tratava, mas senti-me feliz. Ainda bem que se lembrou de mim. É bom saber que no meio deste mundo doido, ainda temos tempo para nos lembrarmos das Amigas!

Muito obrigada por tudo!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Tu é que pediste!

Queres defeitos?
Gozas com ela, e acha-la sinistra (que escândalo!). Levas tudo a mal. És uma chata! Tens desdém à música quem mais me faz vibrar, e não te cultivas. Tens a mania que és gorda. E ainda por cima, insistes em chamar-lhe aquilo que eu já te pedi milhões de vezes para não chamares. Não consegues perceber que isso só me leva às memórias de uma fase da minha vida que já passou, acabou com muita pena minha. Foi pelo melhor, agora vê-se, porque eu não quero ser como aquilo que agora vejo. Mas a verdade é que ainda tenho algumas saudades. Olhando para trás só penso no tempo que desperdicei e acredita custa. E não é só a mim!
Posto isto, suponho que queiras qualidades...
Queres saber por que pequeno pedaço de ti é que eu te adoro. Sinceramente - não sei! Tens imensas qualidades, mas o conjunto é que faz de ti aquilo que és. É como um novelo, que não é possivel desfazer... Não sei separar as tuas qualidades e dizer de qual é que mais gosto... Desculpa. Só sei, e isto tenho a certeza, que Tu és Tu. E isso, para mim, basta.
No entanto, tenho pena. Pena que aches que o facto de satisfazer com o "tu seres tu" é pouco, depois de ter escrito aquele parágrafo "enorme" de defeitos. Pena que não percebas o contraste. Alterei o texto uma primeira vez porque também não estava do meu agrado. Não o altero uma segunda vez só porque não vês o sorriso com que escrevo para ti!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

7h da manhã e ...

O despertador toca. Ela salta da cama e corre para o chuveiro. Em 10 minutos fica pronta. "Mãe, despacha-te, vamos chegar tarde!" A mãe, muito vagarosa, preferia que o dia não tivesse chegado. "É hoje, o dia em que a minha pequena deixa o ninho...Tinha mesmo que ser hoje?"
E passado algum tempo, já no local da partida, despedem-se. Ela está muito feliz, já nem se lembra das saudades que a angustiavam no dia anterior. A mãe, por sua vez, continua com aquele aperto no coração...
- Não te preocupes, que vai correr tudo bem. Eu ligo mal lá chegue!
- Eu sei que sim...Vai lá ter com os teus amigos, e faz boa viagem!
- OK! Vou ter saudades tuas...
- Eu também!
Depois de um longo abraço, ela corre e acena à mãe. A mãe acena à carrinha que se afasta, dá meia volta e limpa a lágrima teimosa que lhe corre pela face.

A minha adaptação do que se passa hoje...
Boa Viagem Isabelinha!
Benedita, já sabíamos que este dia ia chegar...Mas ela volta!
Margarida Feijó
11-02-2007

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

You've got a friend!

When you're down and troubled
And you need some lovin' care
And nothing, nothing is going right
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest night
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
If the sky above you
Should turn dark and full of clouds
And that old north wind should begin to blow
Keep your head together
And call my name out loud
Soon I'll be knocking upon your door
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running, running and running, to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you got to do is call
And I'll be there
Ain't it good to know that you've got a friend
When people can be so cold
They'll hurt you, and desert you
They'll take your soul if you let them
Oh, but don't you let them
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
Não sei que mais dizer! Só sei que falar consigo me deixou atrapalhada - quando eu estive em baixo, soube dizer-me as palavras certas, e ajudou-me imenso, e estou-lhe muito grata por isso. Agora que está mais em baixo, não sei o que fazer! Quero retribuir e não sei como, sinto uma impotência enorme...Espero que se anime, pois o seu positivismo é como um pilar na minha vida. É graças a si que hoje posso dizer que estou feliz!
Muito obrigada!
Milhões de beijos***

domingo, 21 de janeiro de 2007

O texto do comboio...

Aquelas que me acolheram nas suas salas e me deram a conhecer os meus primeiros amigos.

Aquelas que me ensinaram a ler poesia, a escrever a minha vida, a somar as alegrias, a subtrair as maldades, multiplicar o amor e dividir o carinho.

Aquelas que durante anos se cruzam comigo, nos corredores, na rua, nos intervalos, e não deixam de me sorrir.

Aquelas que, provavelmente, já nem se lembram de mim, mas de quem eu nunca me vou esquecer (as caras já são uma neblina, mas as memórias são cristalinas!)

Aquelas que durante horas a fio me ensinaram e partilharam comigo a sua sabedoria.

Aquelas que marcaram pela positiva, pela bondade, pela atenção, pelos sorrisos, pela competência e pela saudade que deixam.

Aquelas que marcaram pela neutralidade, por não terem grande relevância, mas que lá estavam.

Aquelas que marcaram pela negativa, porque não me agradavam, talvez, só por estarem a substituir, desintencionalmente, aquelas que me agradavam, o que me parecia uma tentativa de usurpar o seu lugar em mim.

Aquelas que oscilaram, escalaram e escorregaram na minha consideração.

Aquelas que surgiram ocasionalmente, não-oficialmente, por isto ou aquilo.

Aquelas que , ainda hoje, me vêem, me dizem Olá!, me abraçam, me ouvem e me dizem, mais uma vez, palavras sábias.

Sim, são aquelas pessoas, as professoras e professores que, ao longo desta curta existência, já passaram por mim, a quem quero agradecer muito, por serem como são e me terem ajudado e ensinado a ser como sou hoje. Àquelas pessoas todas, (já devem rondar a centena...) àquelas marcas que foram deixadas em mim ao longo dos anos e me apoiaram na contrução da pessoa que tento ser - OBRIGADA!
Margarida Feijó
(escrito ao longo de uma viagem de comboio de 3 horas) 20-01-2007
(aperfeiçoado em casa) 21-01-2007

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Caminha...Sorri.

"Caminha...
Traça o teu destino, lentamente. Dia-a-dia!
Sonha. Sorri. Age. Vibra.
Não te deixes ficar pela passividade do aceitar!
Discorda. Questiona. Indaga.
Corre o mundo... O Universo! Tudo o que existir...
A tua resposta está aqui?! Quem to garante?!
Se calhar o teu olhar esboça-se num outro local. Mas o teu corpo não. E isso não é fácil de aceitar.
Porque não consegues sair de ti! Dividir-te.
Seres duas pessoas numa só!
Seres duas almas que se completem.
Mas isso é uma aprendizagem. Que se apreende! Que se adquire.
Se lutares...
Com luta tudo é mais fácil... Ou será mais difícil?!
Tenta. Responde-me tu!
Não aguardes que alguém te diga.
Encontra a essência da resposta por ti mesmo.
Avança. E se for preciso, recua.
Sorri, mesmo para isso tenhas que chorar.
Vibra, mesmo que para isso tenhas que sofrer.
Grita. Fala. Canta. Dança. VIVE!!
E agarra a felicidade...
Ela está aí...
...sim, mesmo aí!
Não a viste??? Então corre...
Talvez ainda a apanhes!"

Por Francisco Coelho
10-01-2006


Para mais, consultar www.fotolog.com/xikinho_hop

sábado, 6 de janeiro de 2007

Tributo à rabanada.

Comi a última rabanada da casa...Eis um tributo à sua memória!


Adeus, calda brilhante.
Adeus, pau de canela reluzente.
Adeus, fatia de pão dourada.
Adeus...? Não! Até Dezemembro!


Margarida Feijó
6-1-2007

Força aí (Só por hoje).

(Só por hoje, só durante este bocadinho, vou tratá-la por "tu". Pode ser? Obrigada)
Foi naquela mesa, onde estávamos nós (e um bolo de chocolate, por ti assassinado) à conversa, que vi. Conversámos. E eu ouvia-te, a falar de quem amas. Eu ouvia-te, olhando-te, vendo nos teus olhos a tristeza. Sim, lá no fundo e profundo do teu olhar, cuja cor agora não sei. (Tanto olhei que vi nos teus olhos uns outros olhos, que conheço de cor, de cor também incógnita. Uns outros olhos cansados e doces que vislumbro ocasionalmente.) Foi sem dúvida aí que entendi. Já deves ter ouvido que os olhos são o espelho da alma. Pois foi nesse espelho, embaciado, para que ninguém se apercebesse, que eu vi a tua tristeza! Força aí! Anima-te! Acredito que tens força para ultrapassar isto. Tens garra! Não é preciso muito para o perceber. E não te preocupes, se esses olhos meigos verterem lágrimas, pois eu terei sempre um lenço para os limpar. Já me disseste "quem tem amigos tem tudo!". Pois aqui me tens, para o que der e vier.
Um beijo*
Margarida Feijó
(produto de vários dias em quem pensei em ti)