segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Mudança.

A mudança é necessária. Tão necessária, que se não somos nós a fazê-la, ela "faz-se" sozinha. A mudança tem vontade própria. E o que nos leva a querer contrariar essa vontade da mudança, é o medo da mudança. Podemos estar bem, e temos medo de ficar mal, ou podemos até estar mal e ter medo de ficar pior.
A verdade é que a mudança assusta. E espertos são aqueles que a temem. Mas o mais importante é quem muda connosco. Há aqueles que mudam tanto que se afastam, e aqueles que pouco mudam e ficam a ver os outros mudar. É o meu caso. Não sou a única. Mas sinceramente, olhando para trás um ano, vejo-me na mesma, mas num ambiente completamente diferente. Novas amizades, velhas amizades fortalecidas, velhas amizades abatidas. Eu sou a mesma. Será que não mudei? Então porque é que todos que me revêem me dizem "Estás tão grande!" ,"Cresceste!" e até "Estás tão diferente!"! Será que vêem por dentro? Será que tudo o que passamos se reflecte no exterior. Talvez, e eu não dei por isso... Sinto que este ano que passou me deixou na mesma, mas ao mesmo tempo, sinto que vivi muito mais que nos outros anos! Posso afirmar que foi um ano curto, mas intenso. Mas fico feliz por ver que agora sei quem é realmente importante para mim, e acima de tudo, para quem eu sou importante!
Margarida Feijó
07-08-2006

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