segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Tenho que parar!

Não aguento mais a saudade.
Acima de tudo a saudade.
Depois desta mágoa toda, já só sinto saudade.
(Não me queixo do que tenho, mas sinto a falta do que já tive!)
Esta enorme saudade que me invade a alma sempre que as malditas memórias resolvem aparecer!
Caramba! Não tens saudades? Aqueles (aparentemente) bons tempos, preenchidos com gargalhadas e despreocupações...
Enerva-me tanto ainda pensar nisto... Voltar a pensar nisto e reparar que ainda me afecta! Ainda não me és indiferente. Tu sim, mas não a tua memória. As nossas memórias. E a mensagem... foi tudo o que bastou! Depois da felicidade de me sentir recordada, foi a minha vez de recordar! Recordei-nos! E voltei ao princípio!
Quando olho para trás, passo-me!
Começei a jogar aquele "nosso" jogo e senti-me mesmo bem. Voltei ao passado! Mas fico parva quando percebo que parei quando percebi que não podia ir a correr contar-te o que tinha feito! E durante dois dias, afastei-me o mais que pude. Não consigo viver assim! Nem é saudável!
Tenho que parar de te associar a tudo (ou pelo menos tentar)! E quando não conseguir, tenho que tentar não sofrer por isso. Tenho de parar de nos ver em todas as músicas... Tenho que te aniquilar, tornar-te inofensivo!
Só não sei se consigo...
Perdão pelo Português da treta.
Perdão pela confusão.
É o que sinto.
É como eu sou!

1 comentário:

  1. Conseguirás. Conseguirás retirar as aspas a todas essas memórias e passearás os olhos por elas embevecida, sorrindo.

    É preciso soltares o sorriso rasgado que te caracteriza, é preciso passares as mãos pelos teus cabelos, é preciso inspirares todo esse ar que te sufoca o peito. O Outono vai passando qual furacão enfurecido... porque não remetes todas as recordações neutras para uma folha seca e instrinsecamente banal e deixas finalmente o vento fazer a sua parte?

    Não posso dar-te palmadinhas nas costas, não posso animar-te com hipocrisias e muito menos pedir-te que esqueças o passado.

    Limitar-me-ei a usar das palavras para te demonstrar o quão importante és,quer te encontres presa ou não a essas recordações que te queimam o peito.

    Muito sinceramente, adoro-te.
    E mais não digo. *


    - Ricardo -

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