quarta-feira, 17 de março de 2010

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Mas que dia de merda. Lamento, mas não há como ser suave. Mais de 12h fora de casa e tão pouco para aproveitar. Nem umas míseras fotos da parte boa, porque me esqueci de carregar a bateria da máquina, logo, ficou tudo em casa. Um dia para esquecer e no entanto sem nunca me esquecer que não o quero repetir.
E depois deste dia exaustivo, extenuante, avassalador, só queria chegar a casa. Mas não consegui. Não cheguei. Abriu-se uma porta, fiquei entre 4 paredes. Mas não cheguei a casa. O conforto e o aconchego que caracterizam a minha casa não estavam. Aquilo que eu precisava não estava. A casa está fria e desconfortável e não há lareira ou aquecedor que mudem isso.
E mesmo fugindo para o sítio que, apesar de diferente, continua a ser o meu, não houve como conter a tristeza. Tudo me parecia fugir.
A manhã estava limpa, mas o dia foi negro.
Preciso de dormir.

1 comentário:

  1. oh minha louca sobrinha
    e então não houve coisas boas? o cheiro a magnólias, o ar de primavera, o armário dos biscoitos, a "vida real", os "grunhos", o duvet dos patos, sabe-se lá se este não é a moedinha número um....eheheh! De tudo se pode fazer um dia bom, ou pelo menos, menos mau .Vá, diz lá, que não foi tão tão tão negro quanto isso. No fundo até tu não achaste. E quando tudo parece horrível, lembra-te da Alice que nadou nas próprias lágrimas. CARPE DIEM e um beijo da tua tia que gostou muito de ter estado contigo ontem.

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